Devoção ao Anjo da Guarda e aos Santos

Anjo da Guarda

Devoção ao Anjo da Guarda e aos Santos

Devoção ao Anjo da Guarda

“Havemos de venerar e invocar devotamente o santo anjo da guarda porque:

1. Ele é um eminente príncipe da corte celeste;

2. Ele nos foi designado por Deus como nosso companheiro, protetor e guia.

Lembra-te sempre de sua presença, e nunca faças à vista dele o que não ousarias fazer à vista de tua mãe.

Em todos os perigos corporais e espirituais, invoca-o e segue suas inspirações. Não te esqueças de que também o teu semelhante tem o seu anjo custódio. Saúda também a este anjo muitas vezes, e regula o teu procedimento com o próximo de conformidade com essa verdade.

Devoção aos santos

Havemos de venerar também os santos, porque:

1. São amigos prediletos de Deus;

2. São modelos proeminentes da perfeição;

3. São poderosos e pressurosos intercessores.

A mais excelente devoção aos santos consiste, também neste caso, em lhes imitar as virtudes. Há entretanto, na vida dos santos, certos exercícios que mais são para admirar do que para imitar. As vidas dos santos constituem ótima leitura espiritual. Lendo-as, devemos ter em vista sobretudo nossa edificação e o afervoramento na prática das virtudes.

Uma devoção muito especial devemos ter a São José, ao santo de nosso nome, ao de nossa paróquia, enfim, àqueles santos que se distinguiram nas virtudes que mais nos faltam”.
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Fonte: Fr. Antônio Wallenstein, O.F.M., Catecismo da Perfeição Cristã, Editora Vozes, Petrópolis, 1956, III edição.

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A ação dos Santos; um santo juízo de Deus

São Bernardo de Claraval

A ação dos Santos; um santo juízo de Deus
São Bernardo havia ido à Aquitânia, a fim de reconciliar com a Igreja o duque daquela província. Como o duque se recusasse a toda forma de reconciliação, Bernardo, ao celebrar uma missa, consagrou a Hóstia, colocou-a na patena e saiu com ela da Igreja.

Então, imprecando com voz terrível o duque que ali se encontrava, e que na condição de excomungado permanecia fora da igreja, sem ousar entrar, Bernardo lhe disse:

Nós te pedimos gentilmente e tu recusaste nossas súplicas. Eis agora que se aproxima de ti o Filho da Virgem, o Mestre supremo da Igreja que tu persegues! Eis que se aproxima de ti o teu Juiz, nas mãos do qual será pesada tua alma! Ousarás desprezá-lo como aos seus servidores?

O duque sentiu então os seus membros enfraquecerem, e se prosternou aos pés de Bernardo. Este, tocando-o com a sandália, ordenou que se levantasse para ouvir a sentença de Deus. O duque levantou-se, tremendo, e cumpriu tudo o que Bernardo lhe ordenou.
(Jacques de Voragine, “La Legende Dorée“)
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